Que perdi a minha espontaneidade natural de reacção momentânea?
Que desisti de voar lá bem em cima no patamar dos meus cândidos sonhos?
Que pus de lado a paixão pessoal de agarrar cada momento sem preocupação pelo labirinto subsequente?
Que perdi a minha espontaneidade natural de reacção momentânea?
Que desisti de voar lá bem em cima no patamar dos meus cândidos sonhos?
Que pus de lado a paixão pessoal de agarrar cada momento sem preocupação pelo labirinto subsequente?
Porque gosto muito de dormir, e porque, posta a preguiça de lado a vida nos reserva muitas surpresas bem agradáveis, dignas dos nossos melhores sonhos, reti esta frase no dia de hoje, e deixei-a aqui pela estalagem em mais um início de semana:
"A verdade é que nunca me deito... Para quê perder tempo a sonhar se a vida real é muito melhor?"
Não dispenso os meus sonhos. Fazem parte de mim, da minha identidade pessoal, metamorfoseiam o que desejo e ambiciono, e reflectem os meus desejos mais recônditos que às vezes nem nós próprios conseguimos decifrar. Mas é reconfortante sonhar por sua vez que a realidade pode ser bem melhor que os nossos sonhos.