Sentado no chão, de olhar distante e erguido, de costas bem assentes numa parede velha e poeirenta desgastada pelo passar do tempo, à porta desta casa contempla-se bem o luar e as estrelas que a cada e nova noite iluminam teimosamente o céu.
O ruído de uma antiga mas portentosa portada de madeira preenche o espaço em redor, enquanto esta se vê novamente empurrada por duas mãos que há muito já não sentia.
O frio da noite e a luz da lua entram sem demora Estalagem a dentro, quais dois amados há muito afastados correndo entusiasticamente na direcção do outro, na ânsia de se preencherem outra vez...
É agradável perceber que certos momentos da nossa vida são muito mais deliciosos e muito mais plenos de sentimento quando partilhados com as devidas pessoas.
É encantador esta casa voltar a ser iluminada de vida.