Serve-se um olhar mundano e libertino. Serve-se uma arrogância sonhadora e juvenil. Serve-se uma ironia coerente e um humor valorativo. Serve-se tradição e modernidade. Serve-se na condição humana, Brinda-se com a casmurrice pessoal!

21
Set 08

...Para desfrutar arriscando e metaforizando da viagem alucinante que é a vida.

 

Romana Petri diz que “o grande mestre foi Shakespeare com os seus loucos que podiam dizer todas as verdades e desejos escondidos sem o rei os matar"

 

Eu, gosto de pensar que um dia terei orgulho de qualquer façanha pessoal que deixe marca, porque, como dizia a ordem de Filipe Segundo ao arquitecto do Escorial:

 

“Façamos qualquer coisa que o mundo diga de nós que fomos loucos”

 

publicado por Casmurro às 21:54

08
Set 08

Apesar de não ser dos géneros literários com o qual tenho maior contacto, às vezes encontro assim do nada um poema que me retém, toca e cativa, como este:

 

Soneto do Cativo

 

Se é sem dúvida Amor esta explosão

de tantas sensações contraditórias;

a sórdida mistura das memórias,

tão longe da verdade e da invenção

 

o espelho deformante; a profusão

de frases insensatas, incensórias;

a cúmplice partilha nas histórias

do que outros dirão ou não dirão

 

se é sem dúvida Amor a cobardia

de buscar nos lençóis a mais sombria

razão de encantamento e de desprezo;

 

não há dúvida, Amor, que te não fujo

e que, por ti, tão cego, surdo e sujo,

tenho vivido eternamente preso!

 

David Mourão Ferreira

 

 

publicado por Casmurro às 19:53

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