Serve-se um olhar mundano e libertino. Serve-se uma arrogância sonhadora e juvenil. Serve-se uma ironia coerente e um humor valorativo. Serve-se tradição e modernidade. Serve-se na condição humana, Brinda-se com a casmurrice pessoal!

27
Jan 08
    O recente "caso Meyong" é mais uma prova nata da grande incompetência que existe entre as grandes chefias dos clubes portugueses.

    Carlos Janela, um dos envolvidos no caso e dos com mais culpas no cartório, em entrevista ao DN sport desta sexta-feira dia 25 de Janeiro de 2008, diz no entanto, no contexto em relação a Veiga, mas bem aplicável a muitos outros casos sociais contemporâneos, diz algo muito interessante:

    "Na era dos mísseis há quem pense que ganha guerras com fisgas".

    A bola é sempre redonda meu caro Carlos Janela...


publicado por Casmurro às 02:42

23
Jan 08
      A novidade por estes dias cá por casa é sem dúvida a funcionalidade Meo. Para alguém como eu que nunca tinha tido cabo em casa, a mudança até nem tem sido muito brusca. Só tenho perdido mais tempo em frente à televisão em pequenos momentos quando passo pela sala, e acabo por ficar sempre mais uns minutos, nem que seja a ver simples episódios dos Simpsons lol!

     Mas há um evento do qual não tenho conseguido arredar pé, neste caso o cu (do sofá), não consigo perder o 1º grande open do ano agora que o consigo acompanhar.

     A verdade é que não são só a coberturas futebolísticas que me fascinam, como também adoro ver uma boa partida de basket ou de ténis como as que tenho assistido. Assim, ao final da noite, ou de manhã, lá estou eu a torcer por um dos lados do court, e por uma boa partida de ténis! Tem sido a primeira perdição do ano!





publicado por Casmurro às 00:00

21
Jan 08

Sabe bem ver o nosso árduo trabalho recompensado na altura certa. Sabe bem despendermos muito tempo no cumprimento das nossas tarefas académicas ou laborais, e depois, o tempo que nos sobra com os amigos, ser sempre bem gasto e não maçador, sempre de divertimento puro e alegria imensa. Sabe bem sentir-me como há já algum tempo não me sentia, com a veia humorística e de brincadeira outra vez bem recheada, e por sua vez a disposição e o ego bem alimentados.

 

Não saberia tão bem se fosse sempre assim …


publicado por Casmurro às 00:24

15
Jan 08

"Duas ideias fixas não podem coexistir no mundo moral, assim como no mundo físico dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço"



Puskine, "A Dama De Espadas"

publicado por Casmurro às 16:12

12
Jan 08

Premissa importante para vossa análise deste post, é o facto de eu, como amante de cinema, não nutrir quase nenhum apreço nem nenhum apetite voraz pelo cinema português em geral.

 

Mas sou-vos bastante directo ao dizer que, na minha opinião, o maior e grande ponto fraco deste filme (Call Girl), é, pecado capital do cinema português, a técnica e colocação da língua portuguesa no meio cinematográfico. Não gosto. Não gosto de ouvir um diálogo em português no cinema, como se acabado de sair de uma qualquer telenovela, programa televisivo, ou mesmo conversa de café! Tem de começar a haver uma maior preocupação, no meu ponto de vista claro, por este aspecto. Porque, para acompanhar boas histórias, boas imagens e boas personagens, que reconheço, existem em alguns filmes portugueses, são indispensáveis bons diálogos, que não se conseguem exclusivamente através de um bom guião, mas também através da capacidade e técnica de linguagem dos actores. É preciso treinar em Portugal uma técnica de fala especial ao cinema.

 

Posto isto, de notar que “Foda-se” é a palavra mais ouvida no filme. Nada de novo até aqui é verdade. Logo eu que, quando justifico a minha falta de gosto pelo cinema lusitano, a justifico imediatamente com o facto dos diálogos serem feitos com toneladas de asneiras como conteúdo principal. A verdade é que este filme consegue bater qualquer outro nessa quantidade. Aliás, essa própria hipérbole de asneiras é, quero acreditar, ela própria uma crítica social do filme.

 

Esse é um dos principais fundamentos deste filme, a crítica social. Notável para mim quando José Raposo diz, e com razão, que “qualquer corrupto neste país com dois dedos de testa se safa!”. Esperava também uma Soraia Chaves superficial, mas ao invés encontrei uma personagem muito bem construída e orientada pelo António Pedro Vasconcelos. De resto como todos os outros consagrados actores que participam no filme, todos eles muito bem orientados pela realização. No fundo, grandes actores muito bem orientados, personagens muito bem construídas e interpretadas (desde o Ivo Canelas, ao Nicolau Brayner, passando pela Soraia Chaves, Joaquim de Almeida, José Rapaso, etc), e uma grande atenção à crítica social transversal a todo o filme. Película esta também bem recheada de bons momentos cómicos e de bradar ao riso.


Parabéns meu caro António Pedro Vasconcelos!



publicado por Casmurro às 17:59

10
Jan 08
    Depois do estabelecer de um record pessoal, que foi a conclusão de um trabalho de mestrado de muita investigação teórica com 28 páginas, e realizado em apenas 3 dias, segunda, terça e quarta, sinto-me naturalmente bastante exausto. Foram três dias e noites bastantes intensivas.
   Para além da citação de obras normais e relevantes num trabalho de comunicação organizacional, deu-me grande gosto citar autores como Puskine ou Murray Gell-Mann no conteúdo do trabalho.
       Porém, deu-me maior gozo ainda acabar o trabalho com um poema.
      Com este:

Confiança

O que é bonito neste mundo, e anima,
É ver que na vindima
De cada sonho
Fica a cepa a sonhar outra aventura...
E que a doçura
Que se não prova
Se transfigura
Numa doçura
Muito mais pura
E muito mais nova...

Miguel Torga


    Agora resta mesmo confiar na nota, porque, no final da vindima, a cepa, com a qual se faz o vinho, se transforma numa nova doçura muito mais pura! =D

    Agora vou descansar... e sonhar com a próxima aventura!


publicado por Casmurro às 23:53

04
Jan 08

Rimos e apreciamos jogadas com bola inventadas a regra e esquadro. Comentamos fintas de futebol. Deliramos com toques acrobáticos e desequilibradores dos fora-de-série que conhecemos e apreciamos dentro das quatro linhas futebolísticas. Chamamos-lhe “Arte”. A arte de criar jogadas impensáveis. A arte de inventar e reproduzir uma finta no terreno de jogo. A arte de, com um toque inesperado deixar o nosso adversário perplexo.

 

Mas porque é que só pensamos em “Arte” no futebol? Todo o desporto envolve um acto criativo, um domínio da técnica, um passar à prática daquilo que sonhamos e tentamos fazer.

 

Batemos palmas e aclamamos os génios da bola. Batemos palmas e aclamamos artistas de circo que, com esforço, trabalho e superação nos apresentam técnicas de movimento, de força e contenção do corpo humano. Porque não batemos tantas palmas ou não aclamamos tão facilmente um “artista” por exemplo do skate?

 

Senhoras e senhores, meninos e meninas, apresento-vos Rodney Mullen, para mim, um dos maiores “artistas” com a tábua debaixo dos pés!

 

Dificílimo exercício!


publicado por Casmurro às 20:10

02
Jan 08
Se for, Irei mais longe,
Se fizer, Farei diferente,
Se sonhar, Sonharei mais alto,
Se pensar, Pensarei por mim
Se mudar, Mudarei tudo
Se contares, Conta comigo!

Bom ano 2008!
publicado por Casmurro às 19:40
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