Serve-se um olhar mundano e libertino. Serve-se uma arrogância sonhadora e juvenil. Serve-se uma ironia coerente e um humor valorativo. Serve-se tradição e modernidade. Serve-se na condição humana, Brinda-se com a casmurrice pessoal!

27
Nov 07

O seu estilo desengonçado afasta-o de alguns, a sua capacidade de liderança aproxima-o de outros, o que é certo é que, a alternância entre grandes cortes e falhas perigosas nunca fizeram de Luisão um jogador completamente unânime entre a massa associativa encarnada.

 

Na semana passada veio a público aliviar críticas e expressar a sua não compreensão pelo facto de já não gostarem dele. Dias depois, num jogo até não muito conseguido defensivamente, inventa um toque de calcanhar e dá ao Benfica importantes três pontos.  

 

Como escreveu Luís Freitas Lobos na sua crónica semanal no Expresso, parece mesmo que:

 

“Por princípio, os adeptos gostam mais de cisnes. Luisão nunca o será. Mas, na fábula, como na vida, os patinhos feios sempre foram mais inteligentes que os cisnes. Num campo de futebol também.”


publicado por Casmurro às 13:02

23
Nov 07

 

“A morte é apenas uma travessia do mundo, como os amigos atravessam os mares. Continuam a viver uns nos outros, pois não podem deixar de estar presentes, para que amem e vivam no que é omnipresente. Neste espelho divino, vêem-se face a face e a sua conversa é livre, para além de pura. É este o consolo dos amigos: embora sejam mortais, a sua amizade e companhia estão todavia, no melhor dos sentidos, sempre presentes, porque imortais.”

 

William Penn, More Fruits of Solitude


publicado por Casmurro às 16:34

16
Nov 07
 Que a imaginação na publicidade é cada vez maior, disso, não há dúvidas. O resultado final é porém, por vezes, bastante fraco em alguns ramos de negócio como são os anúncios sobre créditos ou clínicas de estética. Mas há que reconhecer que há coisas bem feitas:


 
publicado por Casmurro às 15:12

07
Nov 07

Escreveu Jorge Valdano no seu artigo de opinião semanal "No princípio era a bola" do diário desportivo "A Bola" do dia 27 de Outubro de 2007:

 

"Há alguns anos, o Negro Fontanarrosa...", Roberto Fontanarrosa, escritor e humorista gráfico argentino apelidado de El Negro, "...escreveu um maravilhoso conto com o título: O que se diz de um ídolo. Fala de um grande jogador que vivia a sua profissão com a mais absoluta discrição. Um clássico homem de equipa, pouco ruidoso, pouco visível, pouco reconhecido. De repente tudo se altera: a expulsão num jogo importante, o desentendimento com um jornalista, o cometimento de uma infedilidade e o divórcio da mulher de toda a sua vida no meio de um grande escândalo mediático... A mudança de perfil e o correspondente alvoroço jornalístico provocam uma conexão passional entre o jogador e os adeptos. O estádio inteiro começa a tratá-lo como um herói, a considerá-lo uma referência, a convertê-lo no protagonista dos seus cantos. O interessante do conto é que recria duas verdades indescutíveis: a imperfeição como parte importante da identificação e a polémica como parte importante do sucesso desportivo." 

 

Que a polémica é uma componente intrínseca ao futebol todos nós temos consciência, o engraçado é verificar que não é só no nosso pequeno país que ela actua. Mais, se a polémica, como diz Valdano e como podemos na prática verificar por todos esses relvados mundo fora, é parte importante do sucesso desportivo, porque é que o futebol português não se consegue impôr e ser reconhecido internacionalmente? Porque é que estádios novos continuam vazios? A polémica não faz parte do futebol português, a polémica é também ela  futebol nacional(!), "imperfeição como parte da identificação". Assim sendo, se os clubes lusos (todos eles e não só os três grandes), não conseguem, regularmente, sucessos desportivos a nível internacional, onde está o problema? Fica a reflexão apontada à nossa organização.

 

Finalmente, e já não apenas exlusiva ao futebol, a outra "verdade" que Valdano nos partilha, consegue ser ainda mais complexa, séria, enigmática e discutível. "A imperfeição como parte importante da identificação". Quantos de nós temos consciência diária de que os nossos defeitos também nos identicam e que as nossas imperfeições, aos olhos dos outros nos tornam referências? Que a nossa paixão de viver essas imperfeições de cabeça, olhar e porte levantado, nos torna heróis, que a nossa fraqueza exposta nos faz protagonistas nos nossos "cantos"? Bela introspecção para cada indivíduo num mundo em que o stress de chegar mais e mais alto sem olhar a meios é cada vez maior.

publicado por Casmurro às 21:51

05
Nov 07
Deixo-vos este pequeno (em duração) vídeo, que visa ser um alerta para a população e uma reivindicação ao Governo nacional. Os "Intermitentes", assim se designam, são os trabalhadores da arte do espectáculo e do audiovisual que querem ver a sua profissão reconhecida socialmente, e os seus direitos consagrados na legislação portuguesa. Um anúncio em jeito de crítica, denúncia:

publicado por Casmurro às 23:49

01
Nov 07
O movimento já era conhecido e apreciado, e agora que este blog volta a ter pernas para andar, junta-se também ele a esta caricata dinâmica!

publicado por Casmurro às 15:54

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