Serve-se um olhar mundano e libertino. Serve-se uma arrogância sonhadora e juvenil. Serve-se uma ironia coerente e um humor valorativo. Serve-se tradição e modernidade. Serve-se na condição humana, Brinda-se com a casmurrice pessoal!

28
Fev 07

Se houve post que nos últimos tempos me deu gozo redigir, excluindo claro, o entusiasmo natural proporcional à escrita da minha opinião sobre o Benfica, esse post foi o que denominei de “Rostos”. Uma posterior leitura pode-me no entanto não me entusiasmar já tanto, mas é uma sensação criativa de concretização, abrir um novo documento sem ter ideia nenhuma, e sair algo de genuíno, real, sentido. Foi o que aconteceu nessa ocasião, dando origem a um pequeno texto no mínimo interessante.

Há bocado dizia ao Edgar, que não esperava que o vídeo que postei sobre ele, figurasse muito tempo sem comentários. Mas a verdade é que até a data, quem passou por cá e o viu, não se sentiu desafiado a escrever qualquer coisa. Muitas vezes, as partilhas mais sentidas, ou em antítese, as mais divertidas, brincalhonas, os dois tipos de post’s em que esperamos sempre mais palavras amigas, são aqueles que acabam por ter menos ou nenhumas. Registando-se, com algum espanto, o contrário em artigos de blog mais descontraídos. Joga-se muito com questões de tempo e paciência.

Natural.

Sinceramente, para mim não faz muito sentido manter um espaço de alguma partilha de ideias, se não for obtendo alguma interacção dos meus amigos, dos que vão sendo mencionados, dos que vão partilhando os mesmos momentos, ou simplesmente dos que gostam de saber de mim =). E este espaço, felizmente, aos poucos vai sobrevivendo…

Tudo isto para agora, em que relembrava esse já em cima referido post, lhe colar uma imagem já bastante batida por essa Internet fora, mas que, na minha opinião lhe assenta que nem uma luva:



Deixar ainda mais duais apreciações actuais:

1º - O não esperado desafio “Eco de Amor”

2º - E a frase tão bem conseguida e já repetida tantas vezes ao dia: “Por isso é que a nossa relação não evolui!”

E ainda mais uma imagem do meu por vezes parasita modo de vida! Mas feliz!!


publicado por Casmurro às 23:55

26
Fev 07
O olhar para este último capítulo desta pequena novela escrita já algum tempito, proporcionou em mim dois sentimentos distintos: primeiro alguma ingenuidade na escrita em algumas partes; por outro lado, o sentimento de um pequeno orgulho por ter escrito outras passagens que me soam ainda musicalmente bem aos ouvidos. Porém, é me claro, que esta pequena história, é extramente simples, fruto do seu tamanho, mas também suave e engraçada, e que, se para este mesmo trabalho, o pedido fosse uma história com apenas mais algumas poucas páginas, o resultado teria sido bastante diferente.

Apetece-me desafiar o meu ego partindo para uma aventura literária de maior envergadura, mas por outro lado... a preguiça, a falta de tempo, tantas outras coisas onde queimar tempo...

Fica contudo aqui, a pedido especial do Edgar, o final deste pequena novela, construída em tempos por um escritor que o gostava de o ser.



"

D

epois de quatro dias serenos, felizes e sem complicações, a sua vida voltou ao normal, ou pelo menos, àquilo que se habituara a ser depois do último Verão, um dia-a-dia sem interesse e uma vida conformada.

Na terça-feira seguinte, depois de mais uma manhã a leccionar Educação Musical (conforme o seu período de professor do segundo ciclo ia avançando no tempo, as suas saudades de dar aulas no Conservatório eram cada vez maiores), e, depois de os seus alunos terem tocado em flautas num auditório da escola, na hora de almoço e para os seus encarregados de educação, um par de músicas que tinham aprendido durante as suas aulas, no final do dia, este G…uitarrista, dirigiu-se mais uma vez para a casa de Sandra para mais um ensaio da sua banda.

Passou assim, uma hora a criar e tocar música sem grandes novidades, e sem grande entusiasmo. A verdade, é que se sentia cansado. Como que o fardo destes últimos meses em que se “arrastou” por uma vida que não lhe pertencia, começasse finalmente a pesar. E, enquanto Sandra acompanhava à porta os dois outros elementos da banda, sentiu uma extrema necessidade e vontade de “explodir”, bem como um enorme mal-estar. Caiu pesadamente no sofá da garagem improvisada de Sandra, onde ensaiavam, e levou as mãos à cabeça como se esta fosse a qualquer momento cair.

Sandra não tardou a voltar, e rapidamente acudiu ao amigo desesperado.

Apesar de este G…uerreiro não ter presente, desde o trágico Verão, todos os espectaculares e bons momentos que no passado tinha tido com esta amiga, Sandra, pelo contrário nunca o esquecera, e não demorou a estender-lhe a mão naquele momento.

Pequenas lágrimas de desespero e arrependimento não demoraram a aparecer nos olhos deste G…rácil homem, quando Sandra encostou a sua cabeça no colo dela, e começou amável e carinhosamente a acariciar o seu cabelo.

Passaram-se minutos e minutos.

Não se sentia exposto no colo daquela graciosa mulher. E, a pouco e pouco, as muralhas enferrujadas que, após todos os momentos tristes que vivera nesse último Verão, que criara em torno da sua vida, do seu passado, e da sua identidade, individualidade, começaram devagar e lentamente, como que de uma maneira forçada, a caírem.

Primeiro, reconheceu plena e verdadeiramente a mulher que o mimava. Sandra, uma verdadeira e única amiga. Tal como os seus companheiros…, uma mulher que conhecia há bastante tempo, e com quem partilhara momentos únicos da sua infância, adolescência e entrada na idade adulta. Sandra, uma bela rapariga que estivera sempre presente na sua vida, sempre com um rasgado sorriso nos momentos felizes, e sempre com um ombro amigo nos momentos menos bons. Sandra, a única mulher que o fazia feliz no fundo do coração e, que sempre que necessário o levantava quando caía.

Depois, conseguiu recordar e recriar finalmente todo o momento tão infeliz. Lembrou-se assim de como tudo acontecera naquela tarde de regresso a casa.

Percebeu ainda quão estúpido tinha sido, por, na altura, não ter entendido a partida de Nuno e João. Mas, como que se cada gesto de acariciar e cada festa de Sandra no seu corpo, e o levantar do nevoeiro instalado há muito na sua mente, fossem directamente proporcionais, a irracionalidade ia-se perdendo, e com o coração e não com a “cabeça” entendeu as razões que levaram os seus amigos a partir.

Ao contrário dele próprio, os seus amigos tinham partido. Partido à procura de se encontrarem a si mesmos depois de se terem perdido emocionalmente devido à morte de Ricardo. Por outro lado, ele ficara parado. Ficara à espera de se encontrar sem fazer nada para tal, à espera que um milagre acontecesse na sua vida. Percebeu então a diferença entre ficar parado à espera, e partir à procura, desinstalar-se. E, depois de mais uma calorosa festa de Sandra no seu cabelo, os seus olhos abriram-se totalmente.

Entendeu a grande graça com que fora presenciado: Sandra estar na sua vida. Pois fora ela, que, mesmo estando ele parado e perdido, fora ela que o ajudara a encontrar-se, sem ele próprio fazer grandes esforços, nunca desistindo dele.

Uma simples palavra surgiu-lhe na sua cabeça: “Gonçalo”.

Não sabia donde tinha vindo. Não sabia se tinha sido Sandra a pronunciá-la, ou se pura e simplesmente havia surgido na sua consciência. E, apesar, de no início não lhe ter dito nada, começou, lentamente, a aperceber-se do que aquela palavra significava. Era um nome. Era o Seu nome! A sua identidade há tanto perdida e agora encontrada.

As pontas de seus dedos, e todo o seu corpo, irradiavam uma alegria imensa, própria de quem se perde e se volta a encontrar na vida. Levantou-se. Beijou intensamente Sandra na sua delicada face e pegou na guitarra acústica que se encontrava a seus pés.

Dedicou a Sandra algumas palavras, bem como a música que nunca compusera, mas que sabia estar prestes a tocar…

Dirigiu o seu olhar mais atentamente para ele depois de um belo e improvisado dedilhado.

À sua frente estava Gonçalo. De olhar direccionado para baixo, como que a olhar para a guitarra clássica que segurava com os seus braços fortes e dobrados devido à sua grande prática musical. Os seus dedos deslizavam rapidamente quer pelas cordas de plástico quer pelas cordas de metal, como eficientes servos que rapidamente concluem os desejos de seu amo. Em frente dos seus olhos rebaixados, mas ao mesmo tempo quase fechados, como quem sabe de cor aquilo que faz, encontrava-se um par de óculos de lentes arredondadas, meio escondido por uma farta cabeleira clara e encaracolada. De pele nem muito clara nem muito escura. Bem vestido, e acima de tudo, um rosto sincero e pesado, como que já marcado por muitas experiências apesar dos seus vinte e sete anos.

Depois do eco da última corda a ser tocada parar, Gonçalo avaliou mais interessadamente o belo rosto que o fitava.

Sandra tinha, de facto, uma cara muito bonita. Na sua face, a acompanhar os seus lábios carnudos mas ao mesmo tempo suaves, por onde a sua bela e melódica voz saia de seu corpo, estavam: um nariz engraçado, nem grande nem demasiado pequeno; duas expressivas e belas bolas, da cor de uma manhã cinzenta de Inverno, que brilhavam rica e intensamente por baixo de duas sobrancelhas simples. Cabelo liso pelos ombros de um castanho a atirar para o claro. Era magra, embora não o fosse em demasia, e esperava calmamente por uma palavra ou atitude, sentada no chão de uma forma simples, mas com uma postura robusta e esbelta, que em nada escondia os belos e deliciosos contornos do seu corpo.

Era assim Sandra, uma linda rapariga de vinte e três anos. Bela, simples, robusta, inteligente, humilde e uma grande amiga.

“Muito mais que uma amiga”, pensou Gonçalo do fundo do seu coração. E, poisando a guitarra no chão, correu para Sandra e envolveu-a intensamente em seus braços…

"

publicado por Casmurro às 20:11

22
Fev 07

Sem querer efectuar um artigo muito longo, e principalmente, sem cair na tentação das eternas questões de treinador de bancada, quando esta noite observava e analisava o jogo europeu do Benfica na capital romena, reti alguns pontos que então, com maior entusiasmo, decidi colocar aqui mais tarde.

Assim, depois de um dia em que a minha disposição foi do 8 ao 80 e ao 8 outra vez distintas vezes, passo a expor:

  • Primeiro, e desde que a minha consciência não se centra só no espectáculo futebolístico em si, nos apenas 90 minutos de emoções, mas também em todos os factores que estão inerentes, sub-ligados ou por outro lado bem patentes neste desporto de massas, isto é, de há uns anos para cá, que defendo que, essencialmente, e mais importante do que tudo o resto, o primário era o Benfica manter um (bom, neste caso = a competente) treinador estrangeiro. E isto porquê? Fundamentalmente porque o Benfica enquanto clube de futebol que tem tentado nos últimos tempos deixar raízes organizacionais não facilmente destruídas, precisa de uma personagem que saiba liderar um grupo, e que imponha a toda a hora respeito e motivação aos profissionais. E digam o que disserem, portugueses, apenas um o mostrou conseguir fazer, e empatou ontem a uma bola no dragão.

  • Ponto número dois, o facto de, no seguimento do explicado atrás, penso, embora não reconhecendo estes méritos no nosso treinador actual, que esta época, o principal problema do Sport Lisboa e Benfica, tem sido outro: a táctica! A táctica muito sucintamente porque, não tendo o nosso plantel médios centros que ocupem a posição intermédia do losango do meio campo que saibam ocupar bem as faixas laterais, o Benfica perde imensa capacidade de pensar e construir jogo, já para não falar na ocupação dos espaços dentro do campo.

  • Posto isto, sobressaem dois problemas: a organização táctica e a motivação técnica. A organização táctica porque ao contrário do Porto de Mourinho campeão europeu, Katsoranis e Karagounis, ou outro que tenha vindo a actuar na mesma posição, não estão talhados a flectir do centro do terreno para uma ala, explorando a mesma, ao contrário de Pedro Mendes ou Maniche no exemplo citado. Motivação técnica porque, também esses dois jogadores portugueses não era tecnicamente dotados para explorara um corredor lateral partindo do centro do terreno e prestando preciosa ajuda a Deco, mas, e voltando à mesma tecla, tinham por detrás um treinador que, para além de lhes passar toda a informação de cada jogo, os sabia motivar para a execução técnica da posição.

  • Em quarto lugar, toda esta teoria, porque, como ficou bem patente no jogo desta noite, o Benfica existiu (final da primeira parte, e primeira metade da segunda), enquanto os seus laterais (Léo em especial esta noite) puderam ter espaço e tempo para percorrer o seu corredor, abrindo imediatamente um leque completamente novo de jogadas e espaços possíveis. Se o losango a meio campo funcionar apenas no centro do terreno, é impossível possibilitar uma subida apoiada dos laterais para os mesmo desequilibrarem mais à frente, tornando-se assim imperial o apoio dos médios centros da equipa nas alas, quer a criar situações de superioridade, quer a compensar os próprios laterais.

  • Finalmente, e não entrando noutras discussões decorrentes da actual táctica, como as diferenças de qualidade futebolística ao jogar só com um, ou dois avançados; ou ainda outra bastante importante: a liberdade de circulação de Simão, privando-o muitas vezes da ala, onde pode flectir para o meio e criar situações de perigo, movimentos típicos do jogador, e no qual é, a meu ver, bastante mais aproveitado (lembremo-nos do recentíssimo exemplo do jogo Portugal - Brasil); torna-se mais uma vez imperial para Fernando Santos, seguir o exemplo do Mourinho campeão europeu. Ou seja: atacar o título nacional de uma forma táctica, que admito perfeitamente que seja a actual, o 4-4-2 losango, suficiente a nível interno quando bem explorado; e conquistar a Europa numa diferente abordagem táctico-mental. Mais trabalho? Sim! De maior grau de complexidade? Claro! Mas também sem dúvida muito mais desafiante para um treinador. Ao olhar para o actual plantel do Benfica, não lhe reconheço uma grande diferença de qualidade quando comparado com outras grandes equipas em prova, como Tottenham, Werder Bremem, Newcastle, ou Sevilha, sendo para mim, claro que teoricamente, perfeitamente alcançável a final desta competição. Porém, ficou claro que é preciso atacar a Uefa com outra disposição no terreno, à semelhança do Mourinho campeão europeu porque, recordemos, para o campeonato havia quase sempre um 4-4-2 com MacCarty e Derlei, e para a Champions uma espécie de um 4-3-2-1 com Deco à frente de Costinha, P. Martins e Maniche (com estes dois últimos a flectir para os corredores), mas atrás de Carlos Alberto que jogava nas costas de MacCarthy, como um segundo avançado criativo solto.

Oxalá esteja enganado…


publicado por Casmurro às 23:55

20
Fev 07
Para todos os efeitos:

Toldar -> acto de colocar o toldo em


lol ... Vamos andar às "Loucuras"!

publicado por Casmurro às 18:00

O céu passa a ser o limite para este blog!

Depois do sucesso de um inédito vídeo familiar, este vosso meio de difusão de ideias, devaneios, reflexões ou simplesmente brincadeiras, qual fotógrafo de revista cor-de-rosa, andou pelos bares e discotecas mais badaladas da nossa Capital, não descansando até conseguir esta preciosidade de uma das figuras mais emblemáticas da nossa praça do jet7 português!

O VIP em questão ainda tentou fugir, ou simplesmente disfarçar a sua preocupação com a nossa presença, aumentando ainda a dificuldade do nosso trabalho o facto de no preciso momento em que conseguimos capturar esta figura nacional, o DJ de serviço ter baixado ainda mais a intensidade da iluminação já por si, naturalmente fraca!

Porém, para regozijo da tua pessoa, é perfeitamente compreensível, no auge da noite, os movimentos graciosos de Edgar “Cachopo” Tavares, os seus passos de dança ilimitados, os seus piscares de olhos fulgurantes às damas envolventes, e até mesmo (!), o facturar de algumas senhoras numa questão de milésimas de segundos!

Deliciem-se, senhoras e meninas, com esta raridade do “Rei da Noite” em plena acção!

Porque não figura este rapaz entre os “Grandes Portugueses”?!

Grande Eddie! Lol

Stay Cool!

publicado por Casmurro às 13:51

16
Fev 07

Para aqueles que perguntam "Porquê?", este blog responde! Para os outros que matutam “Como?”, este espaço tem a resposta! Para quem discretamente cogita “O que não fazer em frente de?”, este post explica!

Com a frieza e serenidade que um momento como este requer, partilho convosco meus amigos, que tantas horas perderam a reflectir sobre as causas do comportamento desequilibrado desta personagem, partilho convosco, o principal trauma de infância de Ricardo Teixeira Magalhães(!): os Chupa-chupas!!

É verdade! Quer por negação dos pais, quer por dores de dentes, falta de jeito no manobrar da língua (!), ou por os deixar cair sempre ao chão, entre tantos outros factores, os chupa-chupas, caríssimos, tornaram-se o principal trauma desta figura.

Reparem concentradamente no dificílimo exercício por parte do nosso amigo para conseguir comer chupa-chupa com o nariz!

Senão vejamos:


Por isso, não comam Chupa-chupas á frente do Teixeira! =P


publicado por Casmurro às 18:04

15
Fev 07

Baixou a espada empunhada e inspirou lentamente. A bainha da arma do guerreiro vibrou com o percorrer do aço da sua extensão do corpo na mesma. O sol nascia envergonhadamente vermelho bem ao longe no horizonte.

O bafo voltou dos seus pulmões como um subjugado se deita exausto no seu leito depois de árduo trabalho. Os ecos de mais uma difícil vitória não largavam os ouvidos do herói.

Levantou a parte do seu helmo bical que lhe tapava a face, e estranhando, levou de imediato a mão direita imunda de terra aos olhos, num gesto mecânico de protecção contra os primeiros raios da alvorada.

Mais uma guerra para este samurai e a sua hoste. Mais uma guerra consumada por amor.

Soluçou. As suas órbitas percorreram o infinito ao mesmo tempo que o seu coração viajou uma imensidão de léguas ao conforto facial da sua agradada. Havia sido cativo de prováveis desejos maquiavélicos desse sentimento que cada vez julgava menos compreender. Pelo menos, havia presenteado mais um “espectáculo” trivial do seu comum.

Outros delineamentos passavam-lhe pela consciência: sinais, experiências, sonhos, alienações. Todos eles coerentes na sua fonte: afecto.

Forçou as suas pernas efeminadas a dar início a uma longa caminha de regresso, na certeza que o céu maculado que o cobria muitas mais provas lhe reservava…


publicado por Casmurro às 00:27

13
Fev 07

Noite e madrugada de 10 para 11 de Fevereiro. Lá desinstalei os compinchas (muitos deles) que dão sentido à minha história de vida, para partilharem comigo a alegria e diversão de mais um aniversário do meu dom da vida, que acabou por ter como destino, o Jamaica e a posteriori o Vacas Loucas.

Aqui ficam, em jeito de reportagem fotográfica, alguns momentos dessa noite para mim inesquecível, e "non-stop", lol, andei sempre de um lado para o outro a tentar partilhar a minha fonte inesgotável de alegria com toda a gente =), bem como alguns dos intervenientes da noite, preferencialmente acompanhados pelo "bebé lindo" claro (!), para embelezar este espaço! (lol que moral!)



Rita*

*Tânia

Tx

Stefania*

André Trindade

PP (Paulo Pereira) e Edgar "Os Cachopos"

Serginho

Inês e André

Católicos

"O Padrinho"

So*

Gabi*

Diana e Rui

"Cobredor" Kahuna

Joana e Rodrigo

Sandra e Bruno


Dança & Bebida

A Arte


"Beija-me" (na mão certa)

publicado por Casmurro às 16:02

07
Fev 07

Engraçado como o rosto da nossa felicidade se nos apresenta em distintas faces, possuidor de inúmeras caras. Mas como optar pelo verdadeiro? Como discernir aquele que nos pisca o olho num determinado momento do outro que nos sorri toda a vida?
A verdade é que, divagava eu, o mesmo acontece com o rosto do amor. Lógico? Coerente? Natural? Consequência? Sim... Toda a nossa experiência pessoal nos leva a pensar que sim, pois como destapar o rosto da felicidade se não vivemos com a face concreta do amor presente na nossa vida, desde logo a da nossa família e a dos nossos amigos?! Por vezes com um rosto próximo, outras distante. Umas vezes ganha face pelo pessoal, noutras pelo físico. Ou detentor de sorte, ora senhor do azar. Dono do prazer, demónio da dor. Ora rosto de encontros, quer dançarino intriguista de extravios. Possuidor de mil faces ...

No fundo, todo esta filosofia melódico dramática, porque, aqui acomodado sossegado escutando as gotas de água a ripostar na minha janela, matutava que paralelamente, a vida, é aquilo que nos vai acontecendo, quando por uma razão ou outra, cegos ou demasiados obcecados pela luz (cegos também?), estamos demasiados ocupados a discorrer "projectos".

Mais simples ainda, iniciei este post, ao considerar duas posturas em nada semelhantes do meu comportamento social: esporadicamente, o verdadeiro rosto da felicidade, parece-me aquele que me trás instalado, acomodado, que me arrasta por casa desenfreadamente consumidor de pequenas coisas materiais que me vão divertindo; noutros momentos, como o que agora vivo, a discrepante face da felicidade, assemelhasse a uma vontade excessiva de não passar tempo sozinho, antes pelo contrário, deixar este conforto de três andares de altura, e passar tanto quanto possível, o maior número de tempo com aqueles que me preenchem, divertem, e partilham.

Qual o mais verdadeiro? Qual o mais forte? Inconciliáveis ou inseparáveis? A única verdade é que, também no meu quotidiano, eu, Miguel Alexandre Nunes Coelho quase a celebrar vinte anitos de vida recheados de alegrias e felicidades, vivo ou me escondo atrás de inúmeros rostos, faces, cada qual característica do seu momento, com as quais uns gostam de con(viver), outros não conhecem, ou outros optaram por não conhecer melhor. Genuína racionalidade humana??


publicado por Casmurro às 19:27

05
Fev 07
(3 semanas)

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...

5/02/2007 - 8h21m -> starlight de muse na rádio e um despertar

... suspiro ...

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... rotina?
publicado por Casmurro às 16:12

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